segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Imaginação

Em meio a escuridão do quarto era possível ouvir no mais puro silêncio o tic tac de um relógio até então esquecido, ela na cama, agarrada as cobertas como um menina carente, seus olhos buscavam na escuridão algo distante, pareciam percorre cada pequeno espaço de vazio em busca de algo que os preenchessem por completo. Após alguns minutos de busca, era possível percebe que sua imaginação tinha chegado ao ponto critico havia encontrado o que a poderia lhe proteger e saciar aquela dor. Ela abraçou fortemente o travesseiro, seus olhos imediatamente se fecharam e sua respiração havia mudado. Era impossível saber ao certo o que se passa por aquela cabeça, mais era notório a vontade de que aquilo fosse real. Aos poucos a força do abraço ia diminuindo, e sua feição mudava, parecia seria e no abrir dos olhos foi humanamente impossível segurar as lágrimas, imóvel ela chorava, a cada soluço mais lagrimas escorriam e o branco do travesseiro virará cinza. O choro parecia ter cessado, ela enxugou o rosto como uma criança, abraçou novamente seu companheiro e adormeceu dizendo em voz baixa: “Amanhã será um dia melhor”.

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